Mais um dos "contos" do meu avô! Ele afirmava que era verdade e outros vizinhos da época também...
Também no interior de Colatina, lugar próximo à Boapaba, onde nós morávamos, quando eu tinha 10 anos (hoje tenho 36) meu vôzinho, já falecido, com 87 anos contava que na plantação de eucalipto que lá tinha e na qual adorávamos brincar (eu, meus primos e vizinhos) tinha uma lenda.
Essa plantação ficava de um lado, onde havia um enorme rio com represa, e depois tinha o asfalto lá do outro lado. Nós morávamos do lado dos eucaliptos. Então meu avô falava que quando ele era criança havia ali uma moça muito bonita, porém criada muito presa, só dentro de casa. Certa vez um caminhoneiro parou ali, atravessou o rio e pediu ajuda, pois seu caminhão tinha parado e não tinha como concertar no escuro. Os donos da casa lhe deram então comida e abrigo.
No outro dia ele agradeceu, concertou o caminhão com ajuda do pai da moça e foi embora, para nunca mais voltar.
Com o passar dos anos foi surgindo um comentário que assombrava os moradores e os caminhoneiros que por ali passavam. Diziam que por lá, sempre depois da 00h45 da noite, ouvia-se uma criança chorando muito. Todos começaram a comentar em suas paradas e postos de combustível.
Quando o relato chegou aos ouvidos dos proprietários das terras onde havia a plantação de eucalipto, eles olharam, procuraram e nada encontraram. Começaram então a se preocupar, pois os comentários estavam se espalhando e os caminhoneiros não queriam mais passar por ali cortando as voltas, atrasando assim as viagens, o que era prejudicial às empresas.
Chamaram então um padre para olhar e rezar pelo local, pois os proprietários, uma noite antes do padre chegar, foram até próximo à plantação no horário de 00h30 à 01h00, e por volta de 00h45 eles escutaram a criança chorando... Então, no dia em que finalmente o padre chegou, a moça pediu para se confessar antes dele entrar na mata. Foi aí que ela relatou o ocorrido...
Contou a história do caminhoneiro que os pais hospedaram, contou que ele disse à ela que voltaria para buscá-la na próxima semana... Porém já haviam se passado 10 anos e ele nunca retornou. Contou ainda que no mesmo dia ficou sabendo, através de um comentário que seu pai fizera com sua mãe, que o caminhoneiro era casado, tinha família, mulher e dois filhos, e os apresentou ao seu pai por uma foto que ficava no painel do caminhão. Diante disso a moça se calou e não contou a ninguém que tinha se deitado com o caminhoneiro no meio da plantação de eucalipto... e engravidado. Escondeu todo o tempo a gravidez, e quando a criança nasceu, a colocou dentro de um caixote de cebolas e a deixou no meio dos eucaliptos, às 00h45. A criança nunca mais foi vista e ninguém nunca achou nada.
Depois da confissão foram até a plantação e a moça mostrou ao padre onde havia deixado o caixote, mas nada encontraram... E até hoje a criança chora.
Também no interior de Colatina, lugar próximo à Boapaba, onde nós morávamos, quando eu tinha 10 anos (hoje tenho 36) meu vôzinho, já falecido, com 87 anos contava que na plantação de eucalipto que lá tinha e na qual adorávamos brincar (eu, meus primos e vizinhos) tinha uma lenda.
Essa plantação ficava de um lado, onde havia um enorme rio com represa, e depois tinha o asfalto lá do outro lado. Nós morávamos do lado dos eucaliptos. Então meu avô falava que quando ele era criança havia ali uma moça muito bonita, porém criada muito presa, só dentro de casa. Certa vez um caminhoneiro parou ali, atravessou o rio e pediu ajuda, pois seu caminhão tinha parado e não tinha como concertar no escuro. Os donos da casa lhe deram então comida e abrigo.
No outro dia ele agradeceu, concertou o caminhão com ajuda do pai da moça e foi embora, para nunca mais voltar.
Com o passar dos anos foi surgindo um comentário que assombrava os moradores e os caminhoneiros que por ali passavam. Diziam que por lá, sempre depois da 00h45 da noite, ouvia-se uma criança chorando muito. Todos começaram a comentar em suas paradas e postos de combustível.
Quando o relato chegou aos ouvidos dos proprietários das terras onde havia a plantação de eucalipto, eles olharam, procuraram e nada encontraram. Começaram então a se preocupar, pois os comentários estavam se espalhando e os caminhoneiros não queriam mais passar por ali cortando as voltas, atrasando assim as viagens, o que era prejudicial às empresas.
Chamaram então um padre para olhar e rezar pelo local, pois os proprietários, uma noite antes do padre chegar, foram até próximo à plantação no horário de 00h30 à 01h00, e por volta de 00h45 eles escutaram a criança chorando... Então, no dia em que finalmente o padre chegou, a moça pediu para se confessar antes dele entrar na mata. Foi aí que ela relatou o ocorrido...
Contou a história do caminhoneiro que os pais hospedaram, contou que ele disse à ela que voltaria para buscá-la na próxima semana... Porém já haviam se passado 10 anos e ele nunca retornou. Contou ainda que no mesmo dia ficou sabendo, através de um comentário que seu pai fizera com sua mãe, que o caminhoneiro era casado, tinha família, mulher e dois filhos, e os apresentou ao seu pai por uma foto que ficava no painel do caminhão. Diante disso a moça se calou e não contou a ninguém que tinha se deitado com o caminhoneiro no meio da plantação de eucalipto... e engravidado. Escondeu todo o tempo a gravidez, e quando a criança nasceu, a colocou dentro de um caixote de cebolas e a deixou no meio dos eucaliptos, às 00h45. A criança nunca mais foi vista e ninguém nunca achou nada.
Depois da confissão foram até a plantação e a moça mostrou ao padre onde havia deixado o caixote, mas nada encontraram... E até hoje a criança chora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário